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terça-feira, 11 de dezembro de 2018
Polícia identifica atirador que matou 4 durante missa na Catedral de Campinas
Crime ocorreu na tarde desta terça-feira (11) e outras quatro pessoas ficaram feridas. Autor dos disparos foi Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, que tem CNH registrada em Valinhos (SP).
Fonte: G1
A CNH de Euler Fernando Grandolpho, o atirador que matou quatro pessoas em Campinas — Foto: Daniel Mafra/EPTV
A Polícia Civil confirmou na tarde desta terça-feira (11) que o atirador que matou quatro pessoas durante uma missa na Catedral Metropolitana de Campinas (SP) é Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, que tem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) registrada em Valinhos (SP). Ele cometeu suicídio após o crime e outras quatro pessoas ficaram feridas após serem atingidas por disparos.
O delegado José Henrique Ventura afirmou que a profissão do atirador era analista de sistemas. "Não temos até o momento nenhuma informação sobre motivação", explica. Além disso, segundo a Polícia Civil, o atirador não tinha antecedentes criminais e um delegado já foi até a casa onde ele morava para ver com quem morava e se no local são encontradas informações relevantes.
Além disso, Grandolpho chegou a trabalhar como auxiliar de promotoria no Ministério Público do estado de São Paulo. Segundo a assessoria do órgão, ele exonerou-se em julho de 2014.
De acordo com Ventura, aparentemente não havia relações entre o atirador e as vítimas. Um perfil de Grandolpho em rede social diz que ele estudou na Unip e no Colégio Técnico da Unicamp.
Os quatro mortos são homens e as identidades deles não foram confirmadas até a publicação.
O que já se sabe sobre o ocorrido:
Uma missa havia começado às 12h15;
Um homem entrou armado na Catedral, por volta das 13h;
Ele sentou em um dos bancos da igreja e, ao final da celebração, disparou cerca de 20 tiros;
Ele matou quatro homens, deixou quatro pessoas feridas e cometeu suicídio na sequência;
Os mortos não foram identificados;
A motivação do crime é investigada pela polícia;
Os feridos foram levados ao Mário Gatti, Beneficência Portuguesa e Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp - veja, abaixo, o estado de saúde de cada um deles;
Para a polícia, o atirador "executou um plano que tinha na cabeça";
O atirador foi identificado como Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos - ele chegou a trabalhar no Ministério Público como auxiliar de promotoria, mas saiu do órgão em 2014
Atirador abre tiro dentro de igreja em Campinas — Foto: Arte / G1
20 disparos
O delegado do 1º Distrito Policial, Hamilton Caviola Filho, viu imagens do circuito de segurança dentro da igreja no momento da ação. Ele estima pelo menos 20 disparos.
"Ele sentou a uns dez metros para a frente da porta. Ele não entrou atirando, primeiro ele senta em um banco", afirma. De acordo com o delegado, logo após a entrada do atirador, três pessoas sentaram no banco atrás dele e foram as primeiras a serem atingidas. Entre elas, uma morreu.
"Ele usou uma arma, mas estava com duas. Motivação a gente só vai saber quando identificar, para saber o histórico dele. Eu estou me reportando às imagens. Ele [atirador] parou, pensou e executou o plano que tinha na cabeça [...] Ele se matou, mas o policial deve ter alvejado ele porque estava com um tiro na costela, depois desse tiro ele caiu e se matou", diz o delegado.
Os feridos
Equipes do Samu e do Corpo de Bombeiros foram enviadas ao local, por volta das 13h20, para atender aos feridos. A informação inicial é de que Jandira Prado Monteiro, de 65 anos, teve lesões em uma das mãos e tórax e foi socorrida ao Hospital Mário Gatti, mas está fora de risco.
Para o mesmo hospital municipal foi encaminhado Heleno Severo Alves, de 84, que foi atingido por dois disparos nas regiões do tórax e abdômen e passará por cirurgia. O estado dele é grave.
Maria de Fátima Frazão Ferreira, de 68 anos, foi levada ao Hospital de Clínicas da Unicamp após ser baleada em uma das pernas e o quadro de saúde dela é estável, segundo a unidade.
O quarto ferido é um homem, de 64 anos, que foi atingido por dois tiros de raspão e foi socorrido ao Hospital Beneficência Portuguesa. A assessoria informou à EPTV que ele já recebeu alta.
'Rezemos por ele'
O padre Amaury Thomazi, que celebrava a missa no momento em que o atirador entrou na Catedral, usou uma rede social após a tragédia para descrever como tudo ocorreu.
“Para os amigos que estão pedindo algumas informações estou mandando esta mensagem para dizer que está tudo bem aqui na Catedral. Eu rezei a missa do meio dia e quinze, e no final da missa uma pessoa entrou atirando e fez algumas vítimas. Ninguém pode fazer nada, ajudar de forma nenhuma. Mas eu peço a orações de todos, estamos todos bem”, disse o padre Amaury Thomazi.
A vendedora Daniele Coutinho contou à EPTV que estava em um dos bancos da catedral, conversando com outra pessoal, quando viu Grandolpho entrando na igreja exibindo a arma. Após a pressão arterial dela subir, ela foi socorrida até o Hospital Mário Gatti. Veja outros relatos.
"Ele pegou a arma e falou: 'todo mundo para trás'. Na hora, eu esbocei uma reação. E aí ele pegou e veio na minha direção. Eu levantei e uma moça disse: 'fica sentada'. Eu disse: 'não'. Nessa hora, eu pensei nos meus três filhos na cabeça. Aí, ele falou assim: 'se você não for para trás eu vou dar um tiro na sua cabeça'. Nisso, tinha um senhorzinho do meu lado que tirou atenção dele. E, foi na hora em que ele deu o tiro no senhorzinho. Aí, eu saí correndo para fora e o guarda me puxou."
Homem matou quatro pessoas na Catedral Metropolitana de Campinas — Foto: DENNY CESARE/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO
Moradores levaram cartazes após tragédia na Catedral de Campinas — Foto: Fernando Evans / G1
Homem é preso com mais de 80 TVs roubadas de depósito de loja na Zona Norte de Teresina
Material estava escondido dentro de uma casa no bairro Parque Vitória, Zona Sul de Teresina.
Televisores foram apreendidos em casa no Parque Vitória — Foto: Divulgação/SSP
Um homem foi preso, na tarde desta terça-feira (11), com mais de 80 televisores roubados de dentro de um depósito de loja de eletrodoméstico na Avenida Maranhão, bairro Matinha, Zona Norte de Teresina. Segundo a polícia, o material estava escondido dentro de uma casa no bairro Parque Vitória, Zona Sul de Teresina.
"Os produtos foram roubados de uma distribuidora por volta das 14h dessa segunda-feira, após uma falha no procedimento de segurança da empresa. Seis homens armados entraram no local, renderam os seguranças e colocaram um caminhão dentro do depósito para carregar os televisores. Eles também levaram aparelhos de celulares, uma máquina de lavar e os coletes, que foram apreendidos na casa", informou o delegado Tales Gomes, coordenador do Grupo de Repressão ao Crime Organizado no Piauí (Greco).
A Força Tarefa da Secretaria de Segurança Pública fez levantamentos de informações e localizou a casa onde os produtos estavam armazenados. Segundo o delegado, os policiais encontraram no local um rapaz identificado como Rafael, que já responde processo criminal por receptação e estava em posse do material roubado do depósito.
"Uma arma de fogo com munições e um veículo com registros de roubo e furto também foram apreendidos com o suspeito. Apreendemos alguns computadores de uso pessoal para serem analisados e que podem ajudar nas investigações", comentou.
Lavadora e outros eletrodomésticos foram apreendidos em casa — Foto: Divulgação/SSP
segunda-feira, 3 de dezembro de 2018
CICLISTA É ATROPELADA POR CAMINHÃO NA CONTRAMÃO DURANTE PROVA NO RIO
O acidente aconteceu durante a Audax
Rio Guapimirim, e atleta morreu na hora
Fonte: Terra
Zezé com sua bicicleta; motivação de viver (Foto via Facebook)
Ciclista é
atropelada: Neste domingo (2 de dezembro), a ciclista Maria José Nascimento,
conhecida pelos amigos como Zezé, foi atropelada e morta por um caminhão
enquanto participava da prova de ciclismo amador Audax Rio Guapimirim, de 200
km de percurso. Ela era natural do Espírito Santo e morava no Rio de Janeiro.
Tinha 51 anos, e estava acostumada a participar de provas de ciclismo e corrida
de longa distância.
O acidente
aconteceu por volta das 15h30 na rodovia RJ 116, na altura da cidade de
Cachoeiras de Macacu, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo
informações da organização da prova, o caminhão atravessou a estrada e atingiu
Maria José no acostamento da pista contrária. Ela morreu na hora.
O caminhão
ainda caiu em um barranco ao lado da pista, e o motorista foi levado ao
hospital da cidade. Ele já recebeu alta, mas até agora não há informações sobre
os motivos do acidente.
Imprudência?: Caminhão que rolou o barranco depois do atropelamento (Foto: Audax Rio)
Logo depois
do acidente, a organização da Audax Rio então optou por paralisar a prova e dar
início à retirada de todos os ciclistas do percurso. Cerca de 80 pessoas
participavam desta conhecida prova de ciclismo amador.
O Audax é
uma prova consagrada do ciclismo de longa distância. Não há batedores, e por
isso é comum os ciclistas transitarem pelo acostamento, de acordo com as normas
de trânsito.
Amigos de
Zezé lamentaram o ocorrido em sua página do Facebook, que está cheia de fotos
que mostram uma pessoa que total motivação pelo esporte e pela vida ao ar
livre. Resta a nós lamentarmos este triste ocorrido e desejar força aos amigos
e familiares por mais esta perda irreparável.
Caso Taina: família comemora com churrasco aparecimento de mãe e filha
O suspeito de sequestrar Taina e
filha de oito meses foi preso no Maranhão
família
comemou neste domingo (2) a notícia do encontro do paradeira de Taina Queiroz, 18
anos, e da filha de oito meses. Elas foram localizadas em São Luís, no
Maranhão, e o suspeito do sequestro foi preso.
O marido da
jovem de Pilar do Sul (SP), Raul Kennedy da Silva fez um boletim de ocorrência
em 3 de novembro para relatar o desaparecimento das duas. A suspeita era de que
o ex-patrão Luís Fernando Lourenço, procurado pela Justiça por estelionato,
tinha as sequestrado. Luís foi preso neste sábado após denúncia anônima. Ele foi levado para a penitenciária de
Pedrinhas, onde está à disposição da Justiça.
"Foi a
melhor notícia da vida. Estou muito aliviado e, finalmente, acabou o pesadelo.
Agora vamos poder entender o que realmente aconteceu com elas e eu terei minha
família de volta. Está todo mundo feliz e até assamos uma carninha para
comemorar", afirmou Raul Kennedy da Silva.
Em
entrevista ao G1, o marido contou que os familiares foram informados de que
Taina e a filha estão aos cuidados do Conselho Tutelar de São Luis em um
abrigo, e devem ser transferidas para Pilar do Sul.
"Ainda
não sei como vai ser. Se vamos ter que ir para lá buscá-las ou se elas serão
trazidas para cá pelo Conselho. Não sabemos ainda o que pode ter acontecido
também com elas em relação ao sequestro e ameaças. Mas agora o importante é que
elas estão bem e toda a agonia acabou. Agora só alegria por ter minha filha de
volta", afirma.
"Vamos
apurar o que realmente aconteceu. Entender o que houve. Por isso, quando Taina
voltar para a região vamos colher depoimento dela e do Luis também",
afirmou o delegado Acácio Leite.
MAIS SOBRE O CASO
Homem diz
que ex-patrão raptou esposa e filha: 'Está sendo dopada'
Caso Taina:
família vê sinais de ameaça em vídeo de jovem desaparecida
Polícia cumpre mandados de prisão no Rio e MS contra tráfico de armas
Participam da operação de hoje 80
policiais rodoviárias federais e 160 policiais civis dos dois estados
© Reprodução/TV Globo
Policiais
civis e rodoviários federais fazem hoje (3) uma operação contra o tráfico de
armas e munições nos estados do Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul (MS).
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), estão sendo cumpridos 13 mandados
de prisão no Rio e quatro em Mato Grosso do Sul. Além disso, estão sendo
cumpridos 20 mandados de busca e apreensão, sendo 14 no Rio e seis no MS.
Participam da operação de hoje 80 policiais rodoviárias federais e 160
policiais civis dos dois estados.
De acordo
com a PRF, um inquérito - conduzido pela Delegacia Especializada em Armas,
Munições e Explosivos da Polícia Civil do Rio (Desarme) - identificou e
indiciou 20 pessoas por suspeita de integrar uma grande organização criminosa
que atua em vários estados.
O grupo é
suspeito de enviar milhares de munições e centenas de armas de Mato Grosso do
Sul para o Rio nos últimos meses. Esse arsenal era usado por facções criminosas
que exploram a venda de drogas ilícitas e por grupos milicianos na capital
fluminense. Com informações da Agência Brasil.
Estudante morta após 'dispensar' o ex pode ter sofrido estupro coletivo, diz polícia
Laudo confirmou violência sexual
contra jovem de Apiaí, no interior paulista. Investigadores querem descobrir
quantas pessoas abusaram da vítima.
Josemar está preso por matar a ex-namorada, Luana, em Apiaí, SP — Foto: Arquivo Pessoal
A Polícia
Civil apura se a estudante Luana Maciel dos Santos, de 16 anos, foi vítima de
estupro coletivo antes de ser morta a facadas em Apiaí, no interior de São
Paulo. O principal suspeito dos crimes é o ex-namorado dela, o pedreiro Josemar
de Paula Siqueira, de 33 anos, que está preso. Dois comparsas dele ainda não
foram identificados.
O homicídio
ocorreu na residência da irmã da vítima, na Rua Itaóca, no bairro Palmital. A
jovem foi encontrada seminua na cama, com perfurações na região do pescoço, já
sem vida. Havia sangue espalhado pela cozinha e outros cômodos do imóvel,
indicando luta corporal. Toda a casa foi periciada.
Um laudo do
Instituto Médico Legal (IML) atestou que Luana foi vítima de estupro.
"Houve coito anal, e foi colhido material genético para identificar se as
outras duas pessoas que acompanhavam Josemar participaram", informou o
delegado responsável pelo caso, Valmir Oliveira Barbosa, titular da cidade.
O inquérito
deve ser finalizado ainda nesta segunda-feira (3), para ser remetido ao
Ministério Público. "Trabalhamos para identificar essas duas outras
pessoas. Infelizmente, as imagens que temos não são nítidas. Toda a nossa equipe
está empenhada nisso", disse o delegado ao G1.
Josemar foi
preso no mesmo dia, ainda a tempo do flagrante, mas negou qualquer participação
no homicídio. "Mesmo passado uma semana do crime, ele permanece negando.
Ele está detido preventivamente, e aguardamos os resultados dos exames para
sanar outras dúvidas, mas tudo indica que seja ele o autor principal".
O crime
Antes do
homicídio, a vítima estava com um rapaz em um bar quando foi vista pelo
ex-namorado. Conforme apurado pela polícia, Luana e Josemar chegaram a se
falar, mas não foram embora juntos. A jovem voltou para a casa da irmã, onde
estava vivendo desde quando se separou do pedreiro.
Foi a
própria irmã da estudante quem encontrou o corpo dela ao voltar para casa. A
jovem estava com perfurações no pescoço e havia sangue espalhado pela casa, em
cômodos diversos, o que pode indicar, segundo a polícia, que ela tentou se
defender das agressões.
Policiais
militares que atenderam a ocorrência foram informados por testemunhas de que o
ex-namorado da adolescente, conhecido como "Baixinho", foi visto com
a vítima antes de ela ser encontrada morta. Dois rapazes o acompanhavam.
Siqueira foi, então, procurado pela cidade e acabou preso em flagrante.
Apesar de
Josemar negar o crime ao ser preso, após audiência de custódia, a Justiça
decidiu por mantê-lo preso preventivamente. A suspeita é de que ele estava
inconformado com o fim do relacionamento. O corpo da jovem foi encaminhado ao
Instituto Médico Legal, e o preso levado à Cadeia Pública da região.
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