De colete azul, agentes buscam informações com manifestantes; ato foi marcado após aumento de R$ 4 para R$ 4,30 no preço da passagem
Fonte: Terra
O tenente Crúvel Clemente, do 7° Batalhão da PM, um dos negociadores, solicitou que os manifestantes retirassem as hastes das bandeiras e que informassem qual seria o itinerário do protesto. O primeiro pedido não foi bem recebido pelas duas negociadoras do MPL, Andressa e Larissa, que ficaram de discutir o tema durante uma assembleia que deve ocorrer antes de o ato sair. A segunda proposta obteve resposta positiva: ambas se comprometeram a comunicar o itinerário todo.
O protesto tem bandeiras do PSTU, do PCB e da Conlutas. Nas calçadas, há manifestantes convocando a população a apoiar a greve do funcionalismo público municipal, marcada para o dia 4 contra a reforma da previdência dos servidores de São Paulo, já sancionada pelo prefeito Bruno Covas (PSDB).
Embora o prefeito e o governador João Doria (PSDB) sejam os principais alvos nos cartazes, outros grupos também são provocados no ato. "Não vai ter paz, mexeu com a tarifa, mexeu com Satanás" é um dos gritos, uma resposta a discursos religiosos do primeiro escalão do governo Bolsonaro, que tem feito ataques verbais aos grupos de esquerda.
Até as 18 horas, o trânsito do centro não tinha pontos de bloqueio.
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