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sexta-feira, 22 de julho de 2016

'Meu filho não é terrorista', diz mãe de suspeito de ligação com Estado Islâmico

POR WALDIR JUNIOR DE SALVADOR/BA
FONTE: AGÊNCIA BRASIL

A mãe do funileiro Vitor Magalhães, um dos presos por suspeita de ligação com o grupo terrorista Estado Islâmico, disse nesta quinta-feira (21) que ele vai provar que é inocente. "Ele não é terrorista", afirmou Rosemeire Barbosa, 45 anos, ao G1. Ao todo, dez pessoas foram presas em sete estados do Brasil por suspeita de ligação com o grupo terrorista. 
Vitor Magalhães dá aula de árabe pela internet (Foto: Reprodução/YouTube)
(Foto: Reprodução/Facebook)
O jovem de 23 anos é conhecido como Vitor Abdullah. Ele é casado, tem dois filhos e trabalha com o pai em uma oficina em Guarulhos. Os familiares contam que Vitor se converteu ao islamismo há seis anos, depois de viajar para aprender árabe no Egito com uma bolsa de estudos. "Ele sempre foi um orgulho para mim. Desde que nasceu. Sempre foi muito inteligente e sempre se interessou em aprender outras línguas", acrescenta Rosemeire.
O pai de Vitor, Francisco Sandoval Magalhães, 49, disse que não entende porque ele foi preso. "O que o Vitor faz é trabalhar. Ele tem dois filhos para criar. Trabalha e estuda. De repente a polícia vem e pega ele? Não sei de nada de errado que ele faz".
Os pais reconheceram uma foto que mostra os detidos sendo levados pela Polícia Federal e choraram muito.
Vitor usa um canal no Youtube para dar aulas de árabe.
PresosOs dez brasileiros presos nesta quinta-feira (21), suspeitos de ligação com o grupo terrorista Estado Islâmico (EI), têm entre 20 e 40 anos de idade. A informação foi divulgada hoje pelo juiz Marcos Josegrei da Silva, titular da 14ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela condução do caso. 
“Nós temos um grupo de pessoas que exaltam terroristas. Tenho informação de pessoas que têm esse tipo de comportamento e agem em comunidade. Quando tenho esses elementos, é justificada a prisão temporária”, ressaltou. O juiz responsável pelo caso afirmou que as informações colhidas até o momento ainda não confirmam que o grupo realizaria um atentado terrorista no país.
“O que está se afirmando é que, diante desses elementos que surgiram, a melhor medida para terminar a investigação foi essa. Agora, dizer que é um grupo que faria um atentado terrorista, com dados concretos, eu não posso dizer. A autoridade policial, com o que conseguir obter nas medidas de busca e apreensão, é que vai dizer”, acrescentou.

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