Em entrevista de
custódia, Adelio Bispo, agressor do candidato Jair Bolsonaro (PSL), disse que
facada foi “imprevisto” que "aconteceu"
Fonte: Último Segundo
Tomaz Silva/Agência Brasil - 7.9.18
Agressor de Bolsonaro, Adelio Bispo de Oliveira foi
transferido para um presídio federal
Um incidente
que terminou de forma problemática. É assim que um calmo Adelio Bispo
descreveu, em entrevista de custódia realizada um dia após o atentado contra o
deputado federal Jair Bolsonaro, a facada que quase pôs termo à vida do
presidenciável. A intenção do agressor de Bolsonaro, alegou o próprio, era dar
“um susto” no candidato.
Adelio
contou, ainda, que já foi usuário, por orientação psiquiátrica, de três
diferentes tipos de remédios para depressão. Tranquilo, o agressor de Bolsonaro
expôs à juíza Patrícia Alencar de Carvalho sua versão dos fatos.
"O
incidente, o imprevisto que terminou, digamos assim, de forma problemática.
Discordâncias em certos pontos, em diferentes pontos. Seguimos assim. Não
saberia nem expressar, mas o fato ocorreu, entendeu? Houve um ferimento,
correto? Embora pretendíamos pelo menos dar uma resposta, um susto, alguma
coisa dessa natureza, entendeu? E houve, aconteceu", confessou Adelio .
Acompanhe,
abaixo, o vídeo da entrevista de custódia:
Adelio contou, ainda, que já foi usuário, por
orientação psiquiátrica, de três diferentes tipos de remédios para depressão.
Tranquilo, o agressor de Bolsonaro expôs à juíza Patrícia Alencar de Carvalho
sua versão dos fatos.
"O
incidente, o imprevisto que terminou, digamos assim, de forma problemática.
Discordâncias em certos pontos, em diferentes pontos. Seguimos assim. Não
saberia nem expressar, mas o fato ocorreu, entendeu? Houve um ferimento,
correto? Embora pretendíamos pelo menos dar uma resposta, um susto, alguma
coisa dessa natureza, entendeu? E houve, aconteceu", confessou Adelio .
Acompanhe,
abaixo, o vídeo da entrevista de custódia:
Ajudante de pedreiro que se encontrava
desempregado, Bispo contou que se sentia pessoalmente ameaçado pelas ideias e
posturas radicais de Jair Bolsonaro. Por isso, diz, tivera a ideia de passar um
“susto” no candidato.
“Eu, como
milhões de pessoas, pelos discursos da pessoa referida, me sinto ameaçado
literalmente, entendeu? Me sinto ameaçado como tantos milhões de pessoas pelos
discursos que o cidadão tem feito", disse, e prosseguiu: “cedo ou tarde,
ele vai cumprir aquilo que está prometendo tão veementemente pelo país todo
contra pessoas como eu exatamente".
Os advogados
quiseram saber, então, sobre o histórico psiquiátrico de Adelio, que não se furtou
em responder.
"Bem,
eu já tomei diferentes tipos de medicamentes controlados, né? Tem um, que eu
não me recordo o nome, extremamente forte, muito pequeno, mas derruba. Não vai
mais que 15 minutos que tomou aquele comprimido, se não tiver deitado, cai
mesmo, extremamente forte". Adelio, contudo, disse que já há muito não
frequenta clínicas médicas.
O agressor
de Bolsonaro se encontra detido desde sábado (8) em uma cela individual no
presídio federal de Campo Grande (MT). A defesa de Adelio já fez um pedido para
que seu cliente passe por uma avaliação de sanidade mental.
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