JORNAL TERESINA NEWS: Suspeito de estuprar idosa no Piauí faz buraco em cela e foge de delegacia
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sábado, 1 de setembro de 2018

Suspeito de estuprar idosa no Piauí faz buraco em cela e foge de delegacia


Delegado diz que a estrutura é extremamente precária e que investigações estão prejudicadas. O G1 procurou a Secretaria de Segurança Pública e aguarda posicionamento.

Fonte: G1 Pi
Preso cavou buraco e conseguiu fugir da delegacia de Paulistana. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Preso cavou buraco e conseguiu fugir da delegacia de Paulistana. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Um suspeito de estuprar uma idosa na cidade de Paulistana, Sul do Piauí, Edigleuson do Nascimento, 22 anos, fugiu da cela onde estava custodiado na delegacia da cidade. Ele foi preso no dia 20 de agosto e fugiu 10 dias depois. De acordo com o delegado Cícero de Oliveira, a precariedade da estrutura do prédio facilitou a fuga. O G1 procurou a Secretaria de Segurança Pública e aguarda posicionamento.

“Se você jogar água nas paredes e forçar, tudo desmorona. Nas carceragens, fica detido quem quer. Quem quer fugir, foge a qualquer momento. Há dois anos estou aqui e peço a reforma desse prédio e até o momento não tem nenhuma previsão. A estrutura é muito precária e é constante o afastamento dos servidores por problemas de saúde, alérgicos, por conta das infiltrações e mofo nas paredes”, explicou o delegado.
Segundo ele, havia um agente de plantão no momento da fuga, mas apenas uma pessoa não seria capaz de atender o público e ainda fazer a vigilância do preso. “Ele estava preso sozinho, mas é humanamente impossível apenas uma pessoa dar conta de tudo. Além do mais, não é função da polícia civil fazer guarda de detentos”, disse.

Edigleuson estava preso temporariamente para investigações do crime de estupro e o delegado Cícero teme pelo andamento do caso. O caso chocou a população principalmente porque, além da violência sexual contra a idosa, o crime foi cometido diante da neta da vítima, de 4 anos.
“Nós estávamos aguardando para fazer a coleta de material genético e fazer a comparação com o que foi coletado junto à vítima. Agora não sabemos onde ele está e nem quando vamos prendê-lo novamente. As investigações ficam prejudicadas”, relatou.


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