Só este ano, já foram contabilizados 78 ocorrências
no transporte coletivo da Capital e algumas áreas da cidade já são consideradas
de risco.
Fonte: Portala o dia
Foto: Moura Ales/Arquivo O Dia
E já há zonas consideradas de risco pelos motoristas dentro
de Teresina. O Sindicato cita três: as proximidades do Shopping Rio Poty, no
bairro Cabral, por conta da pouca iluminação; a região da Santa Maria, por
conta da presença de trechos menos movimentados nos trajetos dos ônibus; e
alguns bairros da zona Leste de Teresina, como Ininga e Vale do Gavião.
Somente na parada do Shopping Rio Poty, no bairro Cabral, o
Sintetro diz que já registrou três assaltos a coletivos no último mês e a
frequência de ocorrências naquela área de pelo menos uma por semana.
Passageiro relata ação
Um passageiro conversou com a reportagem de O Dia, relatando
os momentos de tensão que viveu quando presenciou um arrastão a uma van de
transporte alternativo na noite de ontem próximo ao balão da Uespi, no campus
do Pirajá. O rapaz, que preferiu não se identificar, disse que os assaltantes
renderam o motorista com uma arma e anunciaram o arrastão, mandando que os
passageiros ficassem quietos e calados.
“Ele se dirigiu até uma senhora e perguntou ‘e aí, o que a
senhora tem pra mim hoje?’. Ela entregou o celular, ele ainda perguntou ‘só
isso?’, mas guardou dentro da mochila e seguiu adiante. Eles foram tomando tudo
do caixa, dos outros passageiros e dos homens, além dos celulares, ainda
levaram as carteiras. Quando chegou em mim, eles me mandaram passar a carteira,
que tinha todo meu salário dentro, e na hora de entregar o celular, eles nem
esperaram. Enfiaram logo a mão no meu bolso e pegaram, mas quando viram que era
um Iphone, devolveram, porque é um modelo que tem rastreador”, relata.
O rapaz acrescenta ainda que, após concluírem o arrastão, o
assaltante que mantinha o motorista sob a mira da arma, o obrigou a mudar a
rota da van e deixa-los no Morro do Urubu.
Sindicato
fala em parceria com a PM
À reportagem de O Dia, o Sintetro disse que está fechando
parcerias com os batalhões de Polícia Militar da Capital para intensificar as
rondas nestas zonas consideradas de risco, sobretudo nos horários de maio
movimento durante o dia. O Sindicato afirmou ainda que todos os ônibus são
monitorados por câmeras e que as imagens de assaltos e arrastões são colhidas e
encaminhadas à Polícia Civil para identificar os suspeitos.
Com relação a este assalto de ontem (10) na parada do
Shopping Rio Poty, o caso está sendo apurado pelo 2º Distrito Policial, mas a
polícia não conseguiu as imagens dos suspeitos, porque o sistema de câmeras do
veículo estava desativado.
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