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quinta-feira, 23 de junho de 2016

Justiça acata recurso e mantém show de Wesley Safadão em Caruaru

POR WALDIR JUNIOR DE SALVADOR/BA
FONTE: VEJA


O Tribunal de Justiça de Pernambuco acatou o recurso apresentado pela prefeitura de Caruaru e manteve o show de Wesley Safadão no São João de Caruaru, no sábado, 25 de junho, segundo o site do jornal Diário de Pernambuco. A apresentação havia sido suspensa por liminar expedida pelo juiz José Fernando Santos de Souza, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Caruaru, em resposta a uma ação de três advogados, Angelo Dimitre Bezerra da Silva, Ewerton Bezerra da Silva e Marcelo Augusto Rodrigues da Silva, que cobrava da prefeitura justificativa para o alto valor do cachê que foi acertado com o cantor, de 575.000 reais. O trio de advogados afirma haver uma enorme discrepância entre os valores pagos ao cantor pela prefeitura de Caruaru e pela prefeitura de Campina Grande, na Paraíba, que teria desembolsado 195.000 reais para contratar um show de Safadão no dia 1º de julho na cidade. A ação cita o prefeito de Caruaru, José Queiroz, a presidente da Fundação de Cultura de Caruaru, Lúcia Lima, a empresa Luan Promoções e Eventos, que administra a carreira do cantor, e a Alx Entretenimento, promotora da festa.

Ao explicar o recurso, a Fundação de Cultura de Caruaru alegou que "o entendimento do governo municipal é de que não há irregularidade ou discrepância na contratação efetuada com o artista". "Por esta razão, embora não tenha sido ouvida pela Justiça, usará todos os meios legais para garantir a apresentação do cantor em função de promover o maior e melhor São João do Mundo, o São João de Caruaru, e para que a sua ausência não cause um dano irreparável à economia de Caruaru e região", diz nota da entidade.
Em decisão na noite desta quarta-feira, o desembargador José Viana Ulisses Filho considerou que a ação cita um cachê especulativo no caso da apresentação de Campina Grande, uma vez que o contrato de ainda não foi celebrado, de acordo com o Diário de Pernambuco. Além disso, o juiz ponderou que Safadão não terá ganhos com bilheteria, já que o show é aberto, e o cachê pode ser coberto por patrocinadores. O desembargador, porém, afirma que apenas a realização do show está garantida, mas que a ação popular, movida pelos três advogados, ainda deve ser analisada.

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